Vimic + Megadeth +Accept + Zakk Sabbath |
Olá, Criptomaníacos!
Bom, infelizmente devido à crise que assola o Estado do Rio de Janeiro, e sendo eu um dos muitos servidores que vivem um ano complicado repleto de salários atrasados, definitivamente tive que me alijar de assistir uma penca de grandes shows que por aqui pintaram. Mas não seja por isso, o grande Freddy Krill, nosso enviado especial da Cripta, esteve em todos eles e vem aqui contar tudo para vocês. Divirtam-se!!
Abraço
Trevas
Biólogo e Maidenmaníaco, Krill testemunhou mais shows nessa existência do que você comeu meleca na sua infância, e isso merece respeito.
Nas horas vagas, Mr. Krill é um renomado e dedicado professor cujo humor e peso da mão na correção de provas variam consideravelmente de acordo com o que está rolando no aparelho de som.
SOBRE NOVEMBRO E SHOWS NO RIO
Não
é novidade que o Rio há muito se tornou escala alternativa para MUITAS
produtoras de shows de Rock/Metal (valeu e “OBRIGADO”, povo rockêro-redbênzi!...).
Mas estes últimos meses têm sido (estão sendo) atípicos! Ainda que tenhamos
ficado de fora do circuito de algumas bandas (King Diamond, Helloween,
Hammerfall e Anthrax, sobretudo), tivemos ótimos shows aqui! Cito CINCO, na
sequência de apresentação: Vimic / Megadeth, Metalmorphose, Accept & Zakk
Sabbath! Esta resenha versará apenas sobre os gringos...
1.
VIMIC
/ MEGADETH (VIVO RIO, 01/11/2017)
a)
VIMIC: NUNCA fui (ou serei) fã
do Slipknot. As a matter of fact,
quando se apresentaram no RiR 2011, fui me deitar na grama (sintética) da
Cidade do Rock... Também, depois de Matanza, Korzus, Angra, Sepultura, Coheed &
Cambria e MOTÖRHEAD (meu último deles, snif snif...), como é que eu estava???
Então optei por ficar apenas ouvindo aquela “muralha” (oops!) polissônica que
não me emociona (Sorry lovers / Hello
haters)! Mas por que falar deles? Porque a saída/demissão/expulsão de Joey
Jordison da banda será sempre algo mal e/ou não devidamente explicado. Assim
sendo, saber da inclusão do Vimic como banda de abertura do Megadeth não me disse
nada. Não sabia o que esperar...
A convite da @eventimbrasil (produtora do evento),
adentramos o Vivo Rio com a expectativa nas alturas! Eram 20h (EM PONTO) quando
Jordison (D) e seus asseclas (Jed Simon / Steve Marshall [G], Kyle Konkiel [B],
Matt Tarach [KB] e o super-albino Kalen Chase [V]) tomaram o palco. Sua música
tem (e não poderia ser diferente!) toques da ex-banda de Joey (que é um
excepcional baterista!), mas, honestamente??? NÃO CONSEGUI CURTIR!!! As músicas
têm andamentos esquisitos, com diversas “quebradas” de tempo... Na hora em que
você acha que “vai”... NÃO VAI!!! O público (ainda reduzido) tratou o batera com
reverência e (a banda com) respeito, mas o fato de ainda não terem lançado seu
álbum de estreia e um show apenas morno (apesar de uma hora de duração), com
músicas desconhecidas, contribuiu para certa indiferença... (este escriba
incluso!).
Vimic (foto por Krill) |
b)
MEGADETH: Desde que aterrissaram
no RiR 1991, com a formação do Rust in
Peace (Mustaine / Ellefson / Friedman / Menza – aclamada como a melhor da
história da banda), que de forma mais ou menos contínua ela vem ao Brasil. Sua
última passagem aqui foi em 2013, como banda de abertura do Black Sabbath (Apoteose),
ainda com Shawn Drover (D) e Chris Broderick (G), que saíram logo após. A
escalação de Kiko Loureiro (G, ex-Angra) e Dirk Verbeuren (D, ex-Soilwork) como
membros efetivos trouxe certo entusiasmo em ver como seria sua “enésima”
encarnação!
Eram
21:30h (sim, EM PONTO!) quando o telão passou sua tradicional abertura e, logo
após, ladeados por algumas dezenas de fãs do Meet and Greet, Dave Mustaine e trupe adentraram o recinto,
descascando logo de cara Hangar 18
que, na minha opinião, não fosse Holy
Wars, ganharia o título de “melhor-música-best-of-de-todos-os-‘times’-do-RiP”! Calcando seu set no novo CD, levaram The Threat is Real, Conquer or Die!, Lying in
State e a faixa título Dystopia,
além daquelas “çuper-crássicas-crasse-A” que não podem faltar: Wake Up Dead, In My Darkest Hour, A Tout Le
Monde, Symphony of Destruction e Peace Sells, ladeadas pelas excepcionais
Take No Prisoners, Sweating Bullets (é muito comédia ver
Mustaine conversando com ele mesmo!), Tornado
of Souls e a apenas esforçada Trust
(dava pra colocar outra melhor no lugar...). De MUITO espantoso veio Mechanix (provando que Mustaine deixou
no passado suas diferenças com o Metallica – ou será que não e nunca???)...
Os novatos
Dirk e Kiko provaram ter sido ótimas escolhas, ainda que o Brasileiro esteja
contido, com pouca participação junto à galera, que o ovacionava de forma
enlouquecida! Num show direto, mas curto (1:30h de duração), a volta teve como
único bis a óbvia Holy Wars... The
Punishment Due, que levou o público ao êxtase! De forma simpática, mas sem
muitas firulas, bye bye Rio!
Dave Megamorte e sua trupe (foto por Krill) |
2.
ACCEPT (TEATRO RIVAL,
11/11/2017)
Sabe
aquelas bandas que você acha que NUNCA conseguirá ver aqui? Pois é. Para mim, o
Accept SEMPRE teve essa aura! Nas suas idas e vindas, ao longo de seus 40 anos
(!) de carreira, com intermináveis e inesgotáveis “brigas e pazes” com o
baixinho Udo Dirkschneider, já tinha me conformado com o inevitável. Mas eis
que... Udo’s OUT, Mark Tornillo’s IN e... ACCEPT NO BRASIL
(abrindo para o Judas Priest, num abarrotado Vivo Rio [23/04/2015] e Imperator
[09/04/2016])!! Shows irrepreensíveis, com uma banda afiada, que resiste ao
tempo no “núcleo duro” composto por Wolf Hoffman (G/V, o melhor clone de Bruce
Willis que você verá na sua Vida!) e Peter Baltes (B/V), aliados ao já citado
Tornillo (V, ex-TT Quick), Uwe Lullis (G/V, ex-Grave Digger / Rebellion) e
Christopher Williams (D/V, ex-Kid Rock, Blackfoot & War Within). E foi
assim que vieram para sua terceira apresentação no RJ, divulgando seu novo CD
(o primeiro com a nova formação). Na fila (pequenina), algumas questões: o
quanto de público compareceria? (O Rival comporta apenas metade de público do
Imperator, onde o show já fora um tanto esvaziado) e, pior... Haveria? O de
Fortaleza fora cancelado (por problemas no avião/aeroporto)... Mas daí encostou
uma van e saltaram os cabruncos!
Bruce Willis teutônico, Baltes, Lullis e tio Parafuso |
Lá dentro,
a espera durou mais que deveria... Mas às 21:30h o pano que cobria a bateria
foi retirado, e Christopher recebeu os aplausos dos cerca de 300 (!) abnegados
presentes. Logo em seguida, vieram os demais (num palco diminuto, dada a
cenografia da banda) e largaram, de cara, Die
by the Sword, emendando com Stalingrad
(poderosa, ao vivo!) e as clássicas Restless
and Wild, London Leatherboys e Livin’ for Tonite. Do novo álbum, e
seguindo sua sequência vieram a faixa título The Rise of Chaos, Koolaid,
No Regrets e Analog Man. A partir daí, Final
Journey e Shadow Soldiers se
apresentaram como novas clássicas (JÁ VIRARAM!), mas é claro que o povo quer as
“Udonianas”: Neon Nights, Princess of the Dawn, Midnight Mover, Up to the Limit e Objection
Overruled provaram que Tornillo não é “apenas mais um baixinho com voz de
pato rouco”, mas que calçou os sapatos do Udo e os remoldou em seus próprios
pés, sem deixar dúvidas sobre sua competência nem saudades do Urtigão Ranzinza
(pleonasmo vicioso, eu sei!). Pandemic
veio destruindo, mas... O ano foi 1982. O termo Heavy Metal, supostamente
cunhado vinte anos antes por William S. Burroughs abrangia toda uma gama de
sons altos, distorcidos e aparentemente relacionados ao que o Black Sabbath
fazia desde 1968... Mas ao se colocar o LP “Restless
and Wild” para tocar fomos (e somos) brindados com a curiosa abertura de
uma música folclórica alemã, seguida pelo inconfundível som da agulha raspando
no vinil e um berro de assustar (lembra do ano?), seguido da música que reputo
como a primeira canção de thrash metal da história!: Fast as a Shark, que ao vivo assume contornos assustadores, de
tanta força, energia e violência que libera!!! Pausa para um breve descanso, e
a volta vem com Metal Heart, Teutonic Terror e a infalível Balls to the Wall!! Na saída, os
sorrisos da banda, aliados àquele calorzinho “gostoso” do Rio pré-verão diziam
como eles se sentiam... O bom do Accept é que se você não conhece as letras
fazer um ÔÔÔÔ já ajuda, e bastante! O carisma, presença de palco, talento e
coreografia da melhor banda teuto-americana do mundo faz o resto! Que voltem
logo, porque ficamos otimamente bem acostumados!
Teutonic Terror |
3.
ZAKK SABBATH (CIRCO
VOADOR, 17/11/2017)
Com o “The
End” dos mais longevos dinossauros do Heavy Metal, abriu-se uma lacuna que
jamais será fechada. Não há banda nesta Terra plana (Planeta – ironic feelings!) que possa fazer o que
o Black Sabbath fez. E PONTO! Então, só nos restará, doravante, ver/ouvir seus
CDs / DVDs e pior: “aturar” os clones/repetidores/imitadores do BS (EU MESMO
participo, como vocalista (se o Ozzy pôde, por que não este escriba?), de uma
bagaça dessas)!
Assim, foi
sem espanto que no início deste ano soube que Zakk Wylde (G/V, Ozzy Osbourne /
Black Label Society), Rob “Blasko” Nicholson (B, ex-Rob Zombie / Ozzy Osbourne)
e Joey Castillo (D, ex-Danzig / QOTSA) montaram um projeto, singelamente
nomeado Zakk Sabbath. Convenhamos: QUEM TEM MAIS MANHA que Zakk de colocar algo
assim pra funcionar? Guitarrista de longa data do Quiropterófago Dislálico e tour-partner dos pais do Heavy Metal...
O vídeo de War Pigs me convenceu que havia
ali algo espontâneo e forte, ainda que apenas um projeto, já que o BLS está
plenamente ativo, e ele voltou a tocar/gravar/excursionar com o Madman. Blasko
é um monstro nas quatro cordas, e Joey (que vi com o Danzig no Imperator, num
distante 22/06/1995 [lembrem-se de que o Trevas afirmou que já vi mais shows do
que melecas foram comidas por muita gente ao longo da Vida!...]) é um baterista
fenomenal!
Ao saber
que o ZS viria ao Brasil, e melhor, ao Rio e, muito mais melhor de bom ainda, ao
Circo Voador, comprei meu ingresso sem pestanejar! Sabia que não há como dar
errado juntar músicos como os três com a música inspiradora e atemporal do
Black Sabbath!
Trio Urtigão (foto por Krill) |
Blasko (foto por Krill) |
Sem ser
exatamente um bis, pois a banda não se retirou, as luzes se apagaram para
começar aquela sirene de ataque aéreo, que prenuncia War Pigs, executada de forma crua (Zakk solou com os dentes!), e o
coro do Circo Voador estremeceu a velha lona (veja nos links dos vídeos). Ao final do espetáculo, uma faixa homenageando
Dimebag Darrel foi lançada ao palco e exibida pela banda, sob estrondosos
aplausos! Aquela gorilice de praxe do Zakk e lá se foram eles...
Zacarias "Ursão" Selvagem (foto por Krill) |
É lógico
que jamais imaginaria Mr. “Goes Wylde” tentando cantar algo das outras fases do
BS, mas ficou um gostinho azedo de “quero mais”, já que nos USA tocaram Never Say Die (a melhor faixa desprezada
do igualmente desprezado álbum!) e não fizeram clássicos icônicos como Sympton of the Universe, Black Sabbath, Iron Man e o hino dos hinos Paranoid...
P.S.:
Digno de nota é o fato de que no mesmo dia e hora, a poucos metros do Circo, o
Obituary se apresentou no Teatro Odisseia (uma banda que AINDA não tive chance
de ver, mas Sabbath supera tudo)!
É
isso, espero que tenham gostado de ler, assim como gostei de escrever! E, mais
uma vez, obrigado ao Trevas pela oportunidade!
Freddy
Krill.
nice info
ResponderExcluirpokerv99
pokervqq
poker v
deposit via pulsa
judi uang asli indonesia
bonus turnover terbesar
bonus turnover tertinggi
situs judi online terpercaya
situs judi online teraman
Mau daftar dan butuh bantuan? hubungi kami lewat cara berikut ini
BBM > D8A8E2BC
WhatsApp > 082211681755
WeChat > V9POKER
Facebook > @V9POKER
live chat v9poker
otimo adoro o freddy krill!!! sou seu fã
ResponderExcluir