Omega Blast (Cd-2017) |
Exército
de Um Homem Só
Por Trevas
Originária de
Petrópolis, região Serrana do Estado do Rio de janeiro, a Omega Blast é aquele
tipo de banda muito mais comum no cenário do Black Metal nórdico: a famigerada One Man Band. O Braddock/Rambo no caso é Guilherme de Siervi, também
conhecido por seus trabalhos guitarrísticos junto às bandas Syren e Skyrion. O primeiro rebento, homônimo, por enquanto só está
disponível em mídias digitais. Então, ponhamos o Spotify para funcionar e vamos conferir Omega Blast, o disco.
Guilherme de Siervi, Braddock Heavy Metal |
Are You Afraid abre o disco de
forma avassaladora, e o que ouvimos aqui é uma versão ultra pesada e moderna dos
conceitos europeu e americano de Power
Metal. E se a proficiência de Guilherme nas guitarras já é conhecida
por aqueles afeitos aos trabalhos do Skyrion,
sua performance vocal se faz uma grata surpresa. Num enfoque que em muito me
lembra o (ótimo) trabalho do finlandês Marco
Hietala à frente de seu veteraníssimo
combo Heavy Metal Tarot. O peso e
urgência continuam na forte Putrid Faded World, que a despeito da carga melódica de seu refrão, bem poderia
estar em Crucible, disco mais pesado
da carreira solo do mestre Halford.
Primeira música de trabalho, Fire
at Will (ver vídeo) é simplesmente uma das melhores coisas feitas no
estilo nesse muito bem recheado 2017. Ótimas guitarras e um refrão daqueles
para ficar eternamente grudado nessa geleia de abacaxi que você tem no lugar
do cérebro.
Shadows On Your Grave (ver vídeo), vem com uma boa dose de
dramaticidade na interpretação vocal, numa profusão de riffs cortantes e ótimos solos. O implacável ritmo enfim diminui um
pouco na bela The Signs Between The
Lines, que traz um dueto de Guilherme
com Mariana Figueiredo (Chronicode,
ex-Melyra), uma das mais promissoras
vozes femininas de nosso país.
A velocidade retorna na furiosa, direta e Halfordiana faixa título, a mais pesada da bolachinha digital. E logo
em seguida Guilherme faz sua melhor performance
vocal na excelente Death In Life,
uma “quase Power Balada” ornada por ótimos solos de guitarra e refrão inspirado.
The Bringer Of Evil devolve o peso ao
trabalho, com participações de Guilherme
Sevens (voz, Painside) e Alex Macedo (guitarra solo, Syren), mas a despeito dos convidados, a faixa não empolga tanto. A complexa
e moderna Welcome, com guitarras que
evocam até um pouco de Black Metal se sai bem melhor, com seu refrão
excelente, um dos destaques do disco, que termina seus vigorosos 43 minutos com
Inner Hate e suas referências (ainda que) homeopáticas ao Symphonic Metal.
Veredito
Final
Omega Blast, o disco, é pesado e muito bem
elaborado. Um trabalho que traz uma mescla para lá de interessante de diversos
subgêneros dentro do Heavy Metal, mas com cara própria e revestido
de uma bem-vinda modernidade. Uma promissora estreia!
NOTA:
8,34
Somente
em mídias digitais
Pontos
positivos: peso e modernidade aliados a boas composições
Pontos
negativos: nada a destacar
Para
fãs de: Tarot, Vicious Rumors, Halford
Classifique como: Power Metal, Heavy Metal
acho o vocal meio besta
ResponderExcluirMeio biba também, diga-se...
ExcluirTudo bicha acima #prontofalei
ExcluirAbaixo também!!! hehehehehe
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