The Vintage Caravan, Ghost, Taste, Thunder |
The Vintage Caravan - Arrival |
The Vintage
Caravan – Arrival (Cd-2015)
Retro
Rock da Terra da Bjork!
Ok, banda fazendo Retro Rock não é mais novidade
alguma, certo? Mas e quando a banda em questão vem da Islândia e é formada por
adolescentes, aí você tem que dar o braço a torcer: isso sim é novidade! Formada
em 2006 por garotos de aproximadamente 12 anos de idade, o Vintage Caravan lançou seu terceiro disco, Arrival, em maio de 2015. E cara, que disco legal. A faixa de
trabalho Crazy Horses remete a Hendrix e Pride & Glory e o som dos garotos tem um paralelo grande com o dos estadunidenses do Radio Moscow, com doses cavalares de
Mountain. Nas faixas mais épicas, há um pouco também de Lucifer’s Friend e Rainbow.
A destacar, as excelentes Babylon e Winter Queen e a absurda qualidade das
guitarras do imberbe Óskar Logi
Ágústsson, que também assume a responsabilidade pelos apenas corretos
vocais.
NOTA: 78
Classifique como: Retro Rock
Para fãs de: Radio Moscow, Hendrix, Graveyard
Old enough to rock your socks off! |
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Ghost - Meliora |
Ghost –
Meliora (Cd -2015)
Um
Fantasminha Camarada
Frequentemente me colocam no meio da inóspita
discussão sobre o papel do Ghost no
metal atual. Sempre me perguntam o que acho da banda, geralmente na esperança
que eu desanque impiedosamente os mascarados. Sorry, não é o caso. Adorei Opus Eponymous, com suas toneladas de
referências, em especial ao meu amado Blue
Öyster Cult (com pitadas generosas de Mercyful
Fate). Ah, então você adora os caras? Também não. Infestissumam passou pelo meu toca discos sem chamar nem um pouco a
atenção uma pá de vezes. O fato é que fui conferir esse Meliora, com sua temática inspirada em Metropolis, sem saber o que acho da banda. E confesso que escutei o
disco diversas vezes com um ponto de interrogação na fuça. Spirit e Cirice (uma de
minhas favoritas do ano, por acaso), com sua aura de filme Z de terror são
deliciosas, tal qual From the Pinnacle
To The Pit.
O Papa e sua comitiva profana |
Por outro lado, Mummy Dust é tão insuportável que me dói crer que algum produtor
não tenha vetado essa bagaça de entrar no disco. Tem também algumas peças sem
muito sal, como Majesty e He is. Mas veja só, as faixas que
fecham o trabalho, Absolution e Deus In Absentia são para lá de boas.
Enfim, uma banda que consegue polarizar opiniões dentro do mesmo disco, mas que
vale uma checada: forme sua opinião por conta própria e deixe de lado os
preconceitos babacas da cena.
NOTA: 74
Classifique como: Heavy Rock, Occult Rock
Para fãs de: Blue Öyster Cult
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Taste - What's Going On |
Taste - What's
Going On: Live at the Isle of Wight 1970 (Cd -2015)
Rory
Gallagher – A Origem!
Volta e meia as gravadoras nos premiam com
belezuras retiradas do alto de suas prateleiras empoeiradas. No caso aqui,
temos o resgate remasterizado da antológica apresentação de um power trio pouco
falado, mas de muito valor: trata-se do Taste,
banda irlandesa responsável por catapultar a carreira de ninguém menos que Rory Gallagher. A apresentação em questão
foi retirada do mítico festival realizado na Ilha de Wight em 1970. O som é cru
e o mesmo tempo impressionante, com a banda toda esmerilhando seu Blues Rock
envenenado com doses cavalares de Jazz. Rory,
mesmo na tenra idade de 22 anos já era um fenômeno, não à toa merecendo
citações extremamente elogiosas por parte de ninguém menos que Hendrix. O show foi lançado também em
DVD, LP e Blu-ray, mas não pude ainda conferir a qualidade da contraparte
visual. Recomendo!!!
Nota: 86
Classifique como: Blues Rock, Classic Rock
Para fãs de: Cream, Hendrix, Rory Gallagher
Rory nos primórdios |
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Thunder - Wonder Days |
Thunder –
Wonder Days (Cd – 215)
Trovão
Velho Ribomba Alto
Uma das maiores promessas do Hard britânico, o Thunder falhou retumbantemente em
espelhar seu sucesso caseiro em outras paragens. Com a exceção do Japão, o
resto do mundo nunca deu a mínima para os caras, mesmo com o lançamento de
discos do quilate de Back Street
Symphony e Laughing On Judgement Day.
Talvez o crescimento do Grunge possa ser culpado por isso, talvez as
turbulências internas é que sejam os verdadeiros demônios. Deixa para lá, o
importante é que os caras resolveram trazer seu Hard classudo repleto de Blues
em ótima forma para o ano de 2015. A voz de Danny Bowes envelheceu muito bem, por vezes lembrando a forma atual
do também rouco veterano Jimmy Barnes.
Diria se tratar da provável melhor performance vocal do ano. A faixa título,
com um clima pesado, remete a uma bem vinda mistura de Led e Rainbow. The Thing I Want é o paraíso do Hard
clássico. The Rain põe um bocado de
folk britânico no liquidificador e Black
Water tem sua excelência no equilíbrio entre o Hard e o Blues.
Será que os velhinhos já conhecem o Trovão Azul? |
The Prophet
tem muito de Lights Out em sua
estrutura e um solo Blackmoriano, já Resurrection
Day é uma balada bacana e nada mais. O ritmo levanta novamente com a
rifferama da correta Chasing Shadows,
mas curiosamente o disco demora a recuperar a qualidade de sua primeira metade.
A redenção vem com a ótima e dramática When
The Music Played. Serpentine
também arregaça, e a essa altura mesmo que I
Love The Weekend não fosse um delicioso rockão conseguiria tirar o sorriso
do rosto do ouvinte. Wonder Days é
um disco para lá de bom, uma grata surpresa vinda de uma banda que parecia não
ter mais muito a mostrar. Discaço.
NOTA: 86
Classifique como: Hard Rock, Blues Rock, Classic
Rock
Para fãs de: Badlands, Deep Purple, UFO, Whitesnake
Trevas, biba máxima.
ResponderExcluirResolução de 2016: conhecer Mr. Gallagher.
Thunder: vi os caboclos abrindo pro Maiden uns 500 anos atrás. Correto, nada mais. Daí sumiram e larguei de mão.
Os moleques: referências demais me deixam a impressão de que uma banda acaba soando como todas e nenhuma.
Ghost: continuo achando uma bosta e só. Meliora é até audível mas não "meliora" muito...
Beijundas e abrecetas. Inte 2016.
Krillzudo, quanto tempo!
ExcluirComeste muita rabanada? Encheste muito a boca de peru?
Então, referências são importantes apenas para o resenhista medíocre tentar guiar através de palavras mal escolhidas o leitor tacanho, traduzindo porcamente o som em verborragia diarreica. Não necessariamente os caras tentam imitar o que cito. Vale uma xerecada.
Ghost é bacana, mas também não vai mudar sua vida. O Metallica vem fazendo discos muito piores que os caras tem 789 anos e vc não fica bolado com eles, veja só.
Rory tem que ser conhecido, fato.
Thunder é bacana, não vai mudar sua vida, mas como grande fã de UFO, cheque o novo disco.
Bjundis e bom 2016!!!
T
Trevas, biba máxima.
ResponderExcluirResolução de 2016: conhecer Mr. Gallagher.
Thunder: vi os caboclos abrindo pro Maiden uns 500 anos atrás. Correto, nada mais. Daí sumiram e larguei de mão.
Os moleques: referências demais me deixam a impressão de que uma banda acaba soando como todas e nenhuma.
Ghost: continuo achando uma bosta e só. Meliora é até audível mas não "meliora" muito...
Beijundas e abrecetas. Inte 2016.
Seu irmão gêmeo já comentou, comporte-se!!!!
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