Flyer da Turnê |
Bay
Area x Guanabara Bay
Texto e fotos: Trevas
Prophecy
Na ativa (ainda que de
maneira intermitente), o combo carioca Prophecy
já me proporcionou alguns massacres sonoros em outras oportunidades. Tal qual
não foi minha surpresa ao perceber em conversas pouco antes do show do quarteto
que boa parte do público não conhecia os caras. Isso explica em muito a
surpresa da desinformada galera ao assistir a pouco mais de meia hora de porradaria
thrasher dos cabruncos, que, salvo alguns pequenos problemas técnicos, fizeram
um set avassalador. O som estava alto e nítido, com Rogério Avlis no comando
na voz e guitarra acompanhado de uma formação de respeito. Algumas câmeras estrategicamente
posicionadas deixam a curiosidade no ar, estariam os cariocas preparando um
registro ao vivo? Espero que sim. Ao final, era só olhar os rostos na multidão para
perceber: o recado fora dado, prazer, esse é o Prophecy! (Nota:9,00)
Prophecy chutandobundas! |
Testament
Confesso que estava um pouco
apreensivo para esse show. Os dois shows anteriores que presenciei dos
estadunidenses foram tão destruidores que ganharam lugar cativo em minha lista
de melhores shows que já assisti. Só que havia um suposto problema nessa turnê:
a banda, já frequentadora assídua de nosso país, manteria o repertório que vem
fazendo lá fora, privilegiando o novo disco e deixando de lado todo e qualquer
material do perfeito The Gathering e parte dos clássicos.
Prenúncio de fiasco? Porra nenhuma. O começo foi tão avassalador, com 5 músicas
na sequência, que não deu tempo nem de respirar. Se Brotherhood pode ser considerado um passo atrás na qualidade
absurda dos lançamentos recentes da banda, isso não refletiu no ambiente ao
vivo, onde a faixa título, The Pale King
e Stronghold funcionaram muito bem,
obrigado.
O bando do Bugio Louco: Testament |
A formação da banda é de uma
perfeição absurda: o que dizer de uma cozinha composta por gente do quilate de Gene Hoglan e Steve DiGiorgio? E as
guitarras do pequenino e feroz Peterson?
E a monstruosidade que toca o quase alienígena Skolnick? Só checar a rendição que fizeram para a louca
instrumental Urotsukidôji! Isso sem
falar no homem bugio, o índio gigante com gogó de aço, Chuck Billy, que comanda o público com a energia de quem poderia
sobreviver a outros 789 cânceres. E tome rodinha na sequência Practice What You Preach e The New Order. E a emoção era palpável
no rosto de boa parte do público quando a banda finalmente resolveu tirar
poeira de Low. E o gran finale se deu com Disciples
of the Watch, provando que a banda definitivamente não precisa se escorar
somente em suas músicas mais manjadas para fazer um show perfeito. Pois
perfeito esse show também foi. (NOTA:10)
A irmandade da Thrasheira! |
Perfeição define! E, na sua foto, aquele monte de cabelos imediatamente abaixo do Chuck pertence a este velho combatente!!!
ResponderExcluirAbs.,
Krill
Krill, explique melhor esse lance de você ser um monte de cabelos embaixo do Chuck...
ExcluirAbracetas
Trevas