sábado, 5 de março de 2016

Melhores de 2015 pela Cripta do Trevas

Melhores de 2015 pela Cripta do Trevas
Olá, Seres da Cripta

Mais uma vez me atraso solenemente na elaboração da lista de melhores do ano.

Sim, fiz o de praxe, escutei tudo o que consegui do material que resenhei em 2015 e ainda busquei nas listas alheias eventuais belezuras que porventura tivessem passado desapercebidas pelo meu radar. Avaliei e reavaliei. Alguns discos que eu tinha como pule de dez no início do ano ficaram de fora, outros que eu só vim a conhecer recentemente galgaram espaço. Enfim, como em toda lista, decisões difíceis foram tomadas. Decisões que parecerão acertadas e/ou errôneas dependendo do meu humor ao rever as bolachinhas escolhidas.

Posso dizer que esse é o melhor ano em termos de lançamentos de Rock pesado desde que comecei a escrever a Cripta. Poderia ter feito tranquilamente uma lista com 40 discos, e não ia ter nenhum mais ou menos.

Me recriminei ao ver o resultado final não incluir nenhuma banda nacional. Angra (sim, Angra. Não, eu não virei gay), Mad Dragzter e Metalmorphose chegaram a figurar na minha lista preliminar. Cheguei a pensar em criar uma categoria, melhor lançamento nacional. Mas isso foge da minha visão, de que música não tem fronteira. Tem gente da Suécia, da Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Canadá, Inglaterra...e não criei uma categoria para nenhum desses países, certo? Me pareceria uma saída hipócrita.

Enfim, fazer uma lista é um vício divertido, mas que tem lá dessas “rêbordosas”

Espero que vocês curtam o resultado, que descubram discos que não conheciam até então, que fiquem putos, que achem a lista pífia, que me amaldiçoem, que comentem.

E espero mais ainda que postem aqui suas próprias listas. Quem sabe eu também não possa descobrir algum grande disco lançado em 2015 que tenha passado longe de minha busca?
Abraço a todos
Trevas

20. Royal Thunder - Crooked Doors
20. Royal Thunder – Crooked Doors

Não, dessa vez o Royal Thunder não me conquistou de primeira. Confesso que depois de duas ouvidas, quase deixei esse Crooked Doors de lado, a catar poeira junto ao Demolition do Judas Priest e o Virtual XI do Iron. Seria uma tremenda injustiça. Enveredando muito mais para um crossover entre o rock dos anos 90 com o psicodelismo de outrora, Mlny e companhia fizeram um disco denso e bonito.


19. Graveyard - Innocence & Decadence
19. Graveyard – Innocence & Decadence

Ah, pule de dez, Graveyard não tem como ser ruim. Na minha enciclopédia, Retro Rock virá com uma foto desses cabruncos aí. Mais um grande disco que remete à poeira e cogumelos lisérgicos.


18. Baroness - Purple
18. Baroness – Purple

Por falar em lisérgico, aos 47 do segundo tempo os maluquetes do Baroness soltaram essa belezura que cavou espaço rapidamente na minha lista. Longe da sonoridade Mastodoniana de seus primeiros dois discos, essa banda vai se especializando em trazer trabalhos que conseguem misturar crueza de rock de garagem com sutilezas de gêneros musicais mais herméticos. Ah, e o patrão ainda manja de arte de capa, sempre bacana.

17. Thunder - Wonder Days
17. Thunder – Wonder Days

Confesso que em sua época áurea eu não dava a mínima para o Thunder. E para falar a verdade, fora do Reino Unido, quase ninguém apostava nos caras. Mas eis que eles fizeram um disco com cara de banda veterana, mas com vigor de iniciante que ainda tem muito a mostrar. Um discaço de um Hard Rock encardido repleto de influências de Blues Rock. Ah, e como a voz de Danny Bowes envelheceu bem!


16. Iron Maiden - The Book Of Souls
16. Iron Maiden – The Book Of Souls

Desde que me entendo por gente o Iron Maiden polariza opiniões dentro dos círculos metálicos. Outrora minha banda favorita, confesso que já havia até perdido o tesão pela donzela. O retorno de Bruce não tinha até então gerado nenhum rebento inspirador de minha admiração. Até agora. The Book Of Souls segue a toada épica dos trabalhos recentes, só que dessa vez um tom sombrio e um capricho consideravelmente maior nas composições originou o melhor disco dos britânicos desde sua era de ouro.


15. Visigoth - The Revenant King
15. Visigoth – The Revenant King

Teria o algo infantilóide True Metal espaço no sofisticado mercado metálico atual? Com certeza, e os estadunidenses do Visigoth comprovam isso fazendo um disco irresistível que exibe com galhardia suas raízes oitentistas, em especial ao destilar o absurdamente bom cover para Necropolis, do Manilla Road!


14. Soilwork - the Ride Majestic
14. Soilwork – The Ride Majestic

Depois da complexidade de The Living Infinite, Strid resolveu botar as botinas um pouquinho no chão com uma obra bem mais direta, mas ainda assim detentora do selo de qualidade Soilworkiano. Bom ver que um dos pioneiros do Medolic Death Metal ainda tenha tanta lenha para queimar.



13. Armored Saint - Win Hands Down
13. Armored Saint – Win Hands Down

Uma das bandas mais legais e subestimadas da história do metal, o Armored Saint apareceu com esse discaço quando poucos lembravam que eles ainda não haviam encerrado oficialmente suas atividades. Obrigatório a todos que curtem o metal oitentista!



12. Ahab - The Boats Of The Glen Carrig
12. Ahab – the Boats Of The Glen Carrig

Os Ents, aqueles gigantes arbóreos da mitologia escandinava que aparecem na obra de Tolkien devem catalogar as obras do Ahab como Speed Metal. Sim, tudo aqui é lento como as torturas de Torquemada, pesado como trosoba de baleia azul e denso como piche. E cara, muito, mas muito bacana (nota do Trevas: descobri esse disco graças à lista de melhores do ano dos colegas do Música Ofensiva).


11. Satan - Atom By Atom
11. Satan – Atom By Atom

E quando aquela banda que parecia fadada a ser lembrada pelo passado, num eterno status cult simplesmente rompe o silêncio, tal como um fóssil vivo metálico? Bom né? E o melhor ainda é atestar que o retorno triunfal não fora um mero acidente. O satan ressurgiu das tumbas com o ótimo Life Sentence e repetiu a dose nesse Atom By Atom. Será que virá mais um discaço por aí?


10. Eclipse - Armageddonize
10. Eclipse – Armageddonize

O Eclipse é uma das várias bandas europeias que se especializaram em fazer o ultrapassado AOR ser convertido perfeitamente para uma nova geração, produzindo discos melodiosos e absolutamente deliciosos. E esse Armageddonize representa até agora o ápice dessa arte.


09. Enforcer - From Beyond
09. Enforcer – From Beyond

Ah, sim, a NWOTHM gera uma porção de trabalhos que não trazem absolutamente nada de novo ao mundo do metal. E é exatamente isso que faz com que as bandas desse movimento cativem tanta gente. Podados alguns excessos vocais, o Enforcer fez seu melhor trabalho até o momento, num equivalente musical do manjar dos Deuses para os nostálgicos.


08. Europe - War Of Kings
08. Europe – War Of Kings

Um caso raro onde a banda não só ganha uma segunda chance na carreira e mais raro ainda quando a segunda vinda supera em muito a primeira. Hoje o Europe é uma banda renascida e livre das pressões mercadológicas das gravadoras, produzindo efetivamente o tipo de música que gosta. E dentre os sempre efetivos novos lançamentos, talvez esse War Of Kings, repleto de elementos de rock setentista fundidos a uma pegada moderna, seja o melhor. Foda-se a lycra,o laquê e aquela bosta de Carrie! E viva o novo Europe!



07. Clutch - Psychic Warfare
07. Clutch – Psychic Warfare

Os caras não são novatos e nunca tiveram a intenção de lançar algo que reinventasse a roda. E não ia ser a essa altura do campeonato que o jogo iria mudar. Podem acusar o Clutch de capitalizar em cima do inesperado sucesso de Earth Rocker e simplesmente repetir a fórmula. Mas que a fórmula gera rebentos extremamente divertidos, ah, gera!



06. Jorn Lande & Trond Holter - Dracula: The Swing Of Death
06. Jorn lande & Trond Holter – Dracula: Swing Of Death

Olha, o norueguês Jorn Lande é um de meus vocalistas favoritos da atualidade, mas confesso que não confio muito nos seus dotes como compositor. Mas sua parceria com Trond Holter funcionou muito bem, rendendo diversos pequenos clássicos num ótimo disco conceitual.



05. Moonspell - Extinct
05. Moonspell – Extinct

Depois de decepcionar um pouco ao exacerbar a dualidade de seu som no trabalho duplo anterior, os soturnos heróis Lusitanos do Moonspell conseguiram equilibrar com maestria seu lado extremo com o lado gótico nessa fantástica obra sorumbaticamente romântica recheada de grandes canções.



04. Amorphis - Under The Red Cloud
04. Amorphis – Under The Red Cloud

Bom, não acho que o Amorphis seja capaz de lançar um disco ruim. Mas confesso que os dois últimos tiveram um efeito deletério em minha adoração pelos finlandeses. A fonte parecia estar secando. Só parecia. Under The Red Cloud resgata alguns momentos da era Space Rock da banda e mistura com perfeição ao Melodeath com Folk dos trabalhos mais atuais, compilando um material que rivaliza com os melhores que eles já lançaram.



03. Lucifer - Lucifer I
03. Lucifer – Lucifer I

A separação da promissora The Oath pode ter colocado muito fã de Occult Rock de luto, mas não por muito tempo. Johanna Sadonis juntou-se a Gaz Jennings, o mestre das seis cordas do Cathedral (e amigo de seu esposo, o lendário Lee Dorrian) para talhar essa obra viciante que mistura peso Sabático com piscodelia e muitas referências aos segredos do além-túmulo.




02. Swallow The Sun - Songs From The North I, II & III
02. Swallow The Sun – Songs From the North I, II & III

2015, discos quase não vendem mais. Mas essa banda finlandesa resolve colocar no mercado um disco triplo, explorando facetas diferentes de seu som sorumbático. Epic Fail? Porra nenhuma, simplesmente um trabalho denso e quase perfeito que mesmo bastante longo não parou de rodar no meu som!




01. Paradise Lost - The Plague Within
01. Paradise Lost – The Plague Within

Desde que redescobriram o gosto pelo peso que marcou o início da carreira da banda, os pais do Gothic Metal vinham batendo na trave em produzir uma obra de impacto tão grande quanto um Draconian Times. Talvez o novo disco não alcance tal status, só o tempo dirá. Mas de uma coisa estou certo, The Plague Within merece estar em toda e qualquer lista de discos do ano que se preze. Aqui na Cripta, ganhou o topo!

Resenha para The Plague Within na Cripta

12 comentários:

  1. Faltou trash aí cadê Sleyer?
    Tá muito farofa
    Danilo

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    1. Mimimi
      Mimimi, mimimi, Slayer, mimimi!
      Mimimi?
      Mimimi, mimimi
      T

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Vou comentar a sua lista em primeiro lugar. Muita boa, bem variada, com algumas surpresas na minha opinião, e uma galera manjada também.

    Não ouvi: Graveyard, Armored Saint, Eclipse, Enforcer (em geral não gosto da banda) e Europe (até ouvi um pouco, mas não curti), Clutch (pecado não ter ouvido ainda, esqueci completamente), Dracula (adoro o Jorn, mas de cara achei que esse disco tem muito queijo, nem me dei ao trabalho)

    Não gostei: Swallow the sun (essa você já sabe, :p), Lucifer (não me pegou, e fui achando que iria gostar muito, posso dar uma nova chance, mas não sei se rola), Visigoth (meh... me surpreendi que você gostou), Baroness (adorei o Yellow, foi o primeiro da banda que ouvi, e achei bem foda, fui esperando algo semelhante, mas não rolou).

    Não sei: Iron Maiden, cara... eu amo a banda. Nunca abandonei. Mas os álbuns pós anos 2.000 são muito cansativos. Têm ótimas músicas, com ótimos momentos, porém elas costumam se prolongar demais. Em tempo, esse foi o que mais gostei dessa nova leva. Mas mesmo assim sinto alguns momentos que a música fica esticada demais... 70 e tantos minutos de música... Soilwork, eu tenho gostado bastante da banda nos dois últimos álbuns, não escorregaram na casca de banana como o In Flames, esse disco é bem legal, mas não sei se deve figurar na lista de melhores do ano, principalmente quando comparado aos do mesmo estilo.

    Curti: Todos os outros, em especial o Thunder (graças a você) e o Royal Thunder (graças a você também). Tanto que no último ano praticamente fiquei ouvindo esses “stoner”rock, e demais alcunhas com mulheres nos vocais, fiquei viciado.

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    1. Fala, Diego, vamos lá:
      - Dos "não ouvi", entendo sobre o Enforcer, também não curtia muito, mas aí sei lá, deu um clique nesse novo disco. Armored Saint é heavy tradicional inteligente e simples. Dracula é a melhor coisa do Jorn em milênios, Clutch é obrigatório (ainda que fique aquém do Earth Rocker), Eclipse é ótimo, mas só se vc curte AOR e Hard europeu. O Europe atual tem um clima que curto muito, e sou muito fã do som da guitarra do John Norum.

      Dos "Não Gostei": Visigoth dá aquela vergonha, tipo admitir que escuto Manowar, mas achei muito bom mesmo, fazer o que? hehehe.Porra, o Swallow the Sun achei fenomenal, e olha que nem sou fã da banda. O Baroness é um caso que entendo, também me decepcionei de início por comparar com o disco anterior. Mas acabei viciando no disco novo com o tempo. O Lucifer parece ter realmente polarizado a galera.

      Dos "não sei": Continuo achando esse novo o melhor da nova safra e bem legal, cheguei a ficar tentado em ver os caras ao vivo de novo, mas lembrei daquela coisa burocrática na Somewhere Back In Time Tour e desisti. O Soilwork é bem bom, mas também não curti tanto de início. como dizem "it's a grower"

      Dos "curti": Acho que tem algo entre você e a palavra Thunder, não? hehehehe. O Royal Thunder de início me decepcionou um bocado, mas depois acabei adorando essa nova proposta (embora prefira o primeiro, e muito). O Thunder foi uma mega surpresa e me fez prestar atenção nos trabalhos antigos dos caras.

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  4. Vamos por etapas! Em primeiro lugar, não vou comentar os que não gostei, porque senão vou ficar um tempão aqui bwahahaha. Mas criei essa categoria, tristezas, para mencionar discos de bandas que gosto e que decepcionaram nos novos lançamentos.

    Tristezas:
    - Blind Guardian: Beyond The Red Mirror
    - Nightwish: Endless Forms Most Beautiful
    - Slayer: Repentless
    - Avatarium: The Girl With the Raven Mask
    - Circle II Circle: Reign of Darkness
    - Stratovarius: Eternal

    De uma forma ou de outra, seja por composições fracas, produção ruim, ego, etc, esses álbuns não se destacaram de forma alguma. Chatos. A maior decepção foi o Avatarium.

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    1. Pois é, faltou eu colocar uma parte sobre as decepções....
      - Blind Guardian: Beyond The Red Mirror - concordo com você. Esse disco sepultou de vez a banda (que já curti muito) para mim. Prefiro lembrar deles até o Nightfall (depois, só o At the Edge Of Time salva). Uma lástima.

      - Nightwish: Endless Forms Most Beautiful - Extremamente bem feito e ao mesmo tempo, extremamente desinteressante.

      - Slayer: Repentless - Não fiquei decepcionado, a faixa título é excelente. Mas está longe de ser o disco que nos foi vendido pelos marketeiros.

      - Avatarium: The Girl With the Raven Mask - a maior decepção do ano, o primeiro era excelente!

      - Circle II Circle: Reign of Darkness - Nem tentei. A despeito da voz foda, sempre achei o CIIC um Savatage desnatado.

      - Stratovarius: Eternal - Sério que isso ainda existe?

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  5. Eu criei essa categoria "Novas descobertas" para bandas que eu não conhecia antes, que lançaram ótimos discos, but not quite there. Ou seja são excelentes, valem a pena a audição, são promissores, mas não figuram a lista de melhores do ano. Mas fica a dica!

    Novas descobertas:
    - The Judas Table: Antimatter
    - Band of Spice: Economic Dancers
    - Caligula’s Horse: Bloom
    - The Dear Hunter: Act IV Rebirth in Reprise
    - Enshine: Singularity
    - Subsignal: The Beacons of Somewhere Sometime

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    1. Alguns nomes já ouvi falar, tenho que botar meu Spotifuck para funcionar!!!!

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  6. A categoria "BEST OF DO DIEGÃO" contém todos os discos que ouvi muito e que curti pácaraio ao longo do ano, sejam bandas novas que conheci ou bandas manjadas de sempre. Em tempo, durante o ano foram lançados muitos álbuns ótimos, mas que infelizmente não figuraram aqui, e nem mencionarei, porque são vários.

    BEST OF DO DIEGÃO
    - Steven Wilson: Hand. Cannot. Erase.
    - The Gentle Storm: The Diary
    - Wilderun: Sleep at the Edge of the Earth
    - Our Oceans
    - Riverside: Love, Fear and the Time Machine
    - Myrkur: M
    - Angra: Secret Garden
    - Symphony X: Underworld
    - Khemmis: Absolution
    - Alustrium: A Tunnel to Eden
    - Nigh Flight Orchestra: Skyline Whispers
    - Beardfish: +4626 COMFORTZONE
    - Kingcrow: Eidos
    - The Sword: High Country

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    1. Lá vão meus comentários edificantes:

      - Steven Wilson: Hand. Cannot. Erase. – Chato.Pra.Caralho. / Para.Velho.Broxa./ Adoro.Filme.Iraniano./ Prog.Bossa.Nova./ Posso.Continuar.Eternamente./ Deixa.Pra.Lá...
      - The Gentle Storm: The Diary – Tentei de todas as formas gostar desse disco. Aliás, tentamos, eu e a patroa somos grandes fãs da Anneke (o Arjen está meio preguiçoso, o theory Of Everything e o Human Equation diminuíram meu gosto pelo cara). Não conseguimos. Toda vez que coloco para rodas termino fazendo qualquer outra coisa, prestando a atenção até em aranha na parede. Fico triste com isso, mas não consegui entrar nessa viagem.
      - Wilderun: Sleep at the Edge of the Earth – Tenho que conhecer.
      - Our Oceans – Tenho que conhecer.
      - Riverside: Love, Fear and the Time Machine – Tentei, achei muito chatinho.
      - Myrkur: M – Porra, escutei alguma coisa e achei fenomenal, mas acabei esquecendo de ouvir o disco antes da lista!
      - Angra: Secret Garden – Realmente bom, e olha que acho a banda um chorume com groselha.
      - Symphony X: Underworld – Entrou na minha pré-lista, muito bom. Vou tentar assistir o show dos caras em maio.
      - Khemmis: Absolution – Fui apresentado por você, achei bom. Se evoluir vai ser uma bandaça!
      - Alustrium: A Tunnel to Eden – a conhecer
      - Nigh Flight Orchestra: Skyline Whispers – foda, não sei por que ficou de fora. Advinha qual minha próxima resenha?
      - Beardfish: +4626 COMFORTZONE – a conhecer
      - Kingcrow: Eidos – a conhecer
      - The Sword: High Country – simplesmente odiei. Paguei uma nota e me desfiz sem dó.

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  7. E para finalizar, o TOP 3 do ano de 2015 para mim (em ordem). Vou tecer breves comentários acerca deles. Se você quiser sabe algo específico sobre alguns do mencionados é só perguntar.

    1 - Wilderun: Sleep at the Edge of the Earth

    Um disco completo, coeso e por vezes pode funcionar como até mesmo uma trilha sonora de filme (algo que o cara do Nightwish precisa aprender). A música brinca com as emoções de uma forma muito interessante. O que vem a ser o som de fato? Tem elementos, folk, black, death e por aí vai. Essas misturas têm me surpreendido bastante porque nunca sei o que esperar. A arte da capa é lindíssima, e quando você põe a primeira música para tocar, você entende.

    2 - Myrkur: M

    Eu não sou tão adepto de black metal em geral (engraçado que já há alguns anos, têm figurado nas minhas listas de melhores), porém esse é um ponto fora da curva. Normalmente um gênero completamente misógino e até mesmo racista (pelo menos os tradicionais expoentes se colocam assim), Myrkur é a one woman band capitaneada pela dinamarquesa Amalie Brunn. Explorando territórios sombrios, camadas musicais diferentes, causando um estranhamento inicial, mas que no final tudo faz sentido. Vale a pena.

    3 - Steven Wilson: Hand. Cannot. Erase.

    O cara é foda. Não preciso escrever mais nada, para não desagradar o dono da casa. bwahahahah

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