Swallow The Sun, Gus G, Slayer, Soilwork |
Swallow the Sun - Songs From The North, I, II& III |
Swallow The Sun – Songs
From The North, I, II & III (Cd Triplo – 2015)
Uma Bela e Longa
Jornada Pelo Inverno Nórdico
Em plena era do short
spam e da falta absoluta de interesse na aquisição de edições físicas de
discos, uma banda finlandesa pouco conhecida de Doom Metal me resolve lançar um disco triplo. Sim, triplo! E que
bom que o fizeram. Songs From The North
divide suas 21 músicas em três partes que representam conceitos musicais
diversos e que tem vida própria. A primeira parte, intitulada Gloom, representa o material mais
equilibrado, exatamente o que se espera do STS,
uma mistura equilibrada de Doom, Death e Gothic Metal. Soturno e
pesado, com um grau de maturidade que a banda ainda não havia apresentado.
O
segundo disco, Beauty, mostra uma
faceta ainda não explorada pelos finlandeses. Um material semiacústico, folk e
etéreo, de uma beleza soturna, com a qualidade das composições ainda lá no alto
(me lembrando um pouco o Katatonia e
o que o Green Carnation fez em Acoustic
Verses). O terceiro disco possui um
título autoexplicativo: Despair.
Nele a banda aposta num Funeral Doom pesado à pampa, com a música mais
curta batendo a casa dos nove minutos e proporcionando a sensação de que
estamos afundando num mar de piche no meio do gélido inverno nórdico. A jornada
pelas trevas finlandesas talvez seja longa demais para ser apreciada de uma só
tacada, mas esse Songs From the North é a prova
cabal e irrefutável da evolução de uma banda. Uma obra fantástica!
NOTA: 93
Classifique como: Doom
Metal, Gothic Metal
Para fãs de: Green
Carnation, My Dying Bride, Novembers Doom, Katatonia
Fuja se sofrer de déficit de atenção.
Olá, senhor, você teria mais de duas horas de seu tempo para ouvir a palavra do senhor Doom Metal? Swallow the Sun 2015 |
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Gus G - Brand New Revolution |
Gus G – Brand New
Revolution (Cd - 2015)
Presente (repetido) de
Grego
Terceiro disco solo
do guitar hero grego, Brand New
Revolution segue a fórmula que funcionou muito bem em I Am The Fire (ver resenha da Cripta). A despeito da veloz abertura
instrumental, o que temos aqui é um Hard/Heavy bem moderno, com músicas bem
construídas e com refrãos bacanas. Tal qual o disco anterior, Gus apelou para convidados nos vocais.
Quase todos são figuras repetidas do trabalho anterior, como Jeff Scott Soto, Jacob Bunton e Mats Levén,
mas há espaço também para a bela Elize
Ryd, do Amaranthe, na bacana What Lies Below (ver vídeo).
Dois
pequenos pontos fazem desse disco novo um pouco menos interessante que o I Am The Fire: o primeiro é a qualidade
do material, bacana, mas menos inspirada. O segundo se refere a opção pelo uso
de Jacob (Lynam, Adler, Mars Electric) como vocalista da maior
parte do material. O cara não é ruim, soa por vezes como um improvável rebento
entre Ray Alder (Fates Warning) e Zack Stevens (Circle II
Circle), mas falta alguma coisa nas linhas melódicas, talvez um pouco de
punch e personalidade. De toda forma, um disco divertido e muito bem tocado.
NOTA: 77
Classifique como: Hard
Rock
Para fãs de: Talisman, Pink
cream 69
Fuja se tiver problemas com toques modernos em
seu Hard Rock.
O que diabos será que Elize disse ao pé do ouvido do nosso amigo grego? |
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Slayer - Repentless |
Slayer – Repentless (Cd-2015)
Vida Após Hanneman?
Muita gente boa
encarou com ressalvas a insistência do Slayer em prosseguir suas atividades
após a morte de Jeff Hanneman. Pior ainda foram as reações quando Kerry King
anunciou que a banda estava produzindo um novo disco. Mas qualquer dúvida
quanto à qualidade do material sobrevive apenas à duração da bacana intro, pois
a trinca de faixas composta por Repentless,
Take Control e Vices é capaz de devastar os exércitos do Senhor. A faixa título por
si só valeria o disco, diga-se. Ah, e que clipe divertido que ela ganhou, uma
espécie de Vila Sesamo do inferno (ver abaixo).
A
dobradinha Chasing Death e Implode faz as vezes de ponto fraco do material e até mesmo a inicialmente criticada When
the Stillness Comes acaba de se mostrar boa com a repetição da bolachinha. O
mestre Gary Holt pode não ter participado ativamente das composições, mas as
dobradinhas que faz com Kerry King deixariam um sorriso no rosto de Hanneman,
em especial em You Against You. Atrocity Vendor tem em sua urgência punk uma
grande virtude, e curiosamente o acelerado disco termina com uma faixa (boa)
faixa arrastada. Sim, o Slayer está vivo, e Repentless é um baita disco.
Slayeeeerrrrr!!
NOTA: 82
Classifique como: SLAYEEEEEERRRRRRR!!!!
Para fãs de: SLAYEEEEEERRRRRRR!!!!
Fuja se SLAYEEEEEERRRRRRR!!!!
SLAYEEEEEEEEEERRRRRRR!!! |
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Soilwork - The Ride Majestic |
Soilwork – The Ride
Majestic (Cd-2015)
Majestoso
Um dos grandes nomes
da cena de Gotemburgo que originou o Death Metal Melódico na década de 1990, o
Soilwork tomou as rédeas de uma carreira que vinha titubeando com o ambicioso e
excelente disco duplo The Living Infinite (ver resenha da Cripta). Após uma bem
sucedida turnê, a banda resolveu aproveitar os bons ventos e retornar
rapidamente ao estúdio. Mas as gravações de Ride Majestic foram bem conturbadas,
com alguns dos músicos perdendo pessoas próximas. Com a morte rondando a
banda em seu refúgio criativo, nada mais natural que a mesma se esgueirasse
para a temática central do novo trabalho. Mas nada de negativismo aqui, The
Ride até possui uma aura bela, o término de uma existência é encarado nas
letras mais como uma passagem, uma viagem. O direcionamento musical por sua vez
está mais direto e até mesmo melodioso, como podemos checar na excelente faixa
título e na música de trabalho Death In General (ver vídeo).
O
Soilwork trabalha seu melodeath com influências diversas, que vão do progressivo
ao Power Metal, passando pelo AOR e Hard Rock. Por vezes essas nuances ameaçam
tornar algumas músicas algo esquizofrênicas, mas de alguma maneira mágica tudo
se encaixa e soa bem. Muito bem. Méritos tem que ser dados ao excelente Bjorn
Strid, possivelmente o melhor vocalista nesse nicho musical, soando
extremamente bem tanto nos guturais quanto nas vozes limpas. The Ride Majestic
não beira a perfeição como fizera o trabalho anterior, mas ainda assim rivaliza
com alguns dos melhores trabalhos dos suecos. Um disco matador (ops)!
NOTA: 88
Classifique como: Melodic
Death Metal
Para fãs de: At The Gates,
In Flames, Killswitch Engage
Fuja se tiver problemas
com a alternância entre o extremo e o melódico.
Bjorn está careca de saber como fazer um grande disco - Soilwork 2015 |
ÇILEIAAAAAARRRRR...
ResponderExcluirMelhor resenha desde o início do blog!
Jundas.
Slayeeeeeeeerrrrrrrrr
ExcluirSlayeeeeeeeeeeeerrrrrrrr Slayeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrr, Slayeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrr.
Slayeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrr??
Slayerrrrrrrr, Slayeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrr
p.s.: Slayeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrr