Remodelando
Um Clássico
Por Trevas
Não fosse a pandemia, 2020 seria um ano repleto de comemorações por parte dos suecos do In Flames. Os baluartes do Gothemburg Sound completam nada mais nada menos que 30 anos de existência. E Clayman, seu quinto disco de estúdio, completa 20 anos de lançamento. E Clayman representa muito para o quinteto: foi com esse disco que a banda galgou terreno para além de seu nicho original, o Death Metal Melódico, ganhando muitos fãs dentro da cena do metal moderno mundial.
Clayman em sua versão original |
E a destruição não para. A nem sempre lembrada As The Future Repeats Today é de uma urgência viciante, e o início da bem construída Square Nothing remete aos temas Folk vistos nos discos anteriores, mas com um arranjo mais maduro. A faixa título chega, e só não se faz como obrigatória nos sets atuais pois a tríade de abertura está num nível estratosférico e os caras precisam prestigiar os outros trabalhos.
O restante do disco não baixa nem um pouco a guarda, com a dinâmica do futuro In Flames dando as caras em coisas como Satellites And Astronauts e Suburban Me (com solo de Christopher Amott) e Swim merecendo um lugar entre os lados B favoritos dos caras. Com pouco mais de 40 minutos, Clayman continua um forte candidato a disco definitivo de um subgênero, e soa melhor que nunca no novo trabalho de remasterização. Clássico da Cripta, obrigatório!!
Bônus
Da Edição de 20 Anos
Para a nova edição, Clayman ganhou uma arte de capa nova. E cara, como ficou mais bonita. Também estão presentes cinco faixas gravadas atualmente (embora não fique claro no encarte a formação responsável pela gravação), produzidas por Howard Benson (Motörhead). A primeira delas é uma instrumental tocada pelo violoncelista Johannes Bergion (Diablo Swing Orchestra) e Björn Gelotte, uma espécie de medley de alguns temas do disco. Interessante, mas longe de obrigatória. De resto, temos as regravações de Only For The Weak, Bullet Ride, Pinball Map e Clayman. Não, nenhuma delas soa tão bem quanto as originais, embora fique claro que Anders Fridén usa melhor sua voz limitada hoje em dia. Ou seja, não fosse o ótimo trabalho de remasterização das faixas originais, não recomendaria a substituição da versão original do disco por essa edição comemorativa.
Gravadora:
Shinigami Records (nacional)
Prós:
O clássico do In Flames em seu melhor estado
Contras:
As regravações não rivalizam com as originais
Classifique
como: Melodic Death metal, Modern Metal
Para
Fãs de: Soilwork, Arch Enemy, Dark Tranquillity
Ótimo post. Tá faltando você fazer uma resenha do novo álbum do Deep purple e o do Marilyn Manson fica a dica ✌
ResponderExcluirObrigado, Erica
ExcluirSobre o Marilyn Manson, assim que eu escutar o novo trabalho com calma, entrará na pauta.
Já o Deep Purple, infelizmente não consigo gostar de nada que a banda fez após o Purpendicular. E gostei menos ainda dos trabalhos recentes em parceria com o Bob Ezrin...o que ouvi do novo disco só reitera meus medos. Acho que dessa vez nem farei resenha para o Purple, pois já foi minha banda favorita no passado, falar mal deles me dói o coração hehehehe
Ótima semana
T