Cartaz da turnê Brasileira |
Uma verdadeira “Ride Majestic”!
Texto
por Trevas
Fotos
(exceto Meet and Greet) cedidas cordialmente pelo sempre excelente (e grande fã
do Soilwork!!) Allan Barata - Obrigado, amigo!!
Enfim
chegava o momento que o jovem Trevas imaginou nunca presenciar. Um dos
baluartes do Melodic Death Metal sueco finalmente pisava no Rio de Janeiro. E, ainda melhor,
consegui um Meet and Greet em uma promoção. Ah, mas nem tudo são flores. Primeiramente,
o tão esperado show tomaria lugar no Teatro
Odisseia...meu local desfavorito
para shows no Rio. Promessa de som cocozão, ainda mais ao levar em consideração
se tratar de uma banda com duas guitarras e teclado. Até a logística para
colocar essa gente toda naquele palco pequenino deve ser complexa. Ok, ainda
assim tentei não desanimar. O segundo senão: ganhei o Meet and Greet, e eu devia desconfiar que não se
tratava de minha sorte...ganhei como todos os que concorreram, pois quase
ninguém se inscreveu na promoção. Ah, não estou reclamando pela promoção em si,
e sim por isso ser um indicativo de que o público a conferir os suecos seria
para lá de reduzido.
Ok, após o Meet and Greet, no qual o
gigante Bjorn e o guitarrista David Andersson se mostraram bastante surpresos com meu pedido de
autógrafo numa cópia de Skyline Whispers, do projeto paralelo Night Flight Orchestra (ver
resenha aqui), ficamos no aguardo do show em si.
Olha o sorriso do Trevas Fanboy... |
E que show avassalador. Começando com a faixa título do último disco de
inéditas e passando por quase todos os trabalhos da banda, o sexteto não deixou
espaço para o público, não mais que mediano, respirar. Mediano em número, pois
cada um dos presentes simplesmente cantava todas as músicas de maneira tal que
era visível a surpresa do Soilwork.
E a banda retribuía essa energia!
A Momentary Bliss - Soilwork no Odisseia (foto por Allan Barata) |
Strid estava com a voz em
dia e alternava os vocais urrados e limpos com maestria. Sylvain Couldret e David Andersson podem não formar a dupla de guitarristas mais prodigiosa
da história dos caras, mas não fazem feio, além de demonstrar extrema
felicidade em poder tocar para o público Sul Americano. Markus Wibom é uma
figura, desfilando pelo palco com muita pose e carisma. O tecladista Sven Karlsson é o único que não vibra tanto durante o show, mas
desempenha seu papel com competência. O novato Bastian Thusgaard se
vira como pode para substituir o monstro Dirk
Verbeuren, e até que se sai
relativamente bem.
O tresloucado e hirsuto Wibom (foto por Allan Barata) |
O som? O tradicional bololô do Odisseia,
com sua habitual “síndrome do vocal baixo”. Daria para reclamar da escolha do
local de maneira mais enfática, mas o público algo decepcionante me deixa sem
argumentos. Não daria para transpor nem para o belo Teatro Rival.
Strid, o gigante gentil, destruindo tudo no Odisseia (foto por Allan Barata) |
Bjorn Strid causando um Overload no Odisseia (foto por Allan Barata) |
No
mais, uma hora e quinze (e quinze faixas) depois, Strid (que supostamente fazia aniversário) agradece ao púbico e é
possível sentir honestidade e gratidão em sua voz. A promessa é feita, de que o
Soilwork irá retornar em breve. O grandalhão
cita a casa vazia e faz o Mea Culpa por ter se ausentado quando a banda viveu
seu ápice comercial, e pede que da próxima vez quem estiver ali e que tenha
gostado do show traga seus amigos. Ah, Strid,
te garanto que se depender do boca-a-boca de quem teve a sorte de assistir esse
show destruidor, qualquer casa ficará pequena quando vocês resolverem retornar!
(NOTA:10)
O que que está rolando no RIO esses últimos tempos no qual eu só ouço falar em públicos baixos? Sempre foi assim ou é coisa recente?
ResponderExcluirAbraço!
Fala, camarada, tudo bem?
ExcluirBom, no momento em especial, considero uma conjunção de fatores:
1. Muitos eventos rolando em um espaço de tempo curto;
2. Ingressos caríssimos para serviços nem sempre condizentes (400 pilas prum Black Sabbath na apoteose do Samba, lugar com som ruim e conforto zero? Um belo exemplo)
3. Péssima divulgação dos eventos. Nego cria um evento no Face, convida geral e acha que isso por si só vai atrair público...convenhamos, só isso não funciona.
Mas, fora isso: O público daqui é estranho e sempre foi. Metal melódico aqui lota, mesmo com os fatores acima. Até coisas como o Sonata Artica, que Odin perdoe os cariocas...Banda consagrada aqui lota, mesmo se estiver absolutamente decadente e com preço exorbitante nos ingressos.
Bem, dá para escrever uma tese sobre esse treco hehehe
Abraço
T