Visigoth - The Revenant King |
Anacronicamente Chutando Bundas
Por Trevas
Aposta da Metal Blade para o quase esquecido
nicho do True Metal, Visigoth surgiu
em 2010 em Salt Lake City, quando o
vocalista Jake Rogers começou a recrutar
músicos experientes do underground local para formar um combo metálico que
honrasse o Heavy Metal em sua forma mais pura.
Teria o Visigoth dividido os custos da sessão de fotos com o Grand Magus? |
Após
uma demo e dois Eps, a banda assinou com a Metal
Blade, que investiu firme nesse Debut, em muito por conta do boom de bandas
novas explorando com sucesso a sonoridade do metal oitentista (Enforcer, White Wizzard, Stryker, Huntress, Death Penalty, Black Trip...).
Sob a produção do igualmente inexperiente Andy
Patterson, o Visigoth ataca com
tudo numa sonoridade que remete a uma mistura de bandas como Manilla Road e Omen com elementos do Power Metal europeu de gente como Hammerfall e Powerwolf. A faixa título,
que abre o disco parece um resumo das intenções do quinteto (ver vídeo), com
ajuda da bela arte de capa de Kris
Werwimp.
Dungeon Master (ver vídeo) segue com um andamento acelerado,
mas não menos épico. As músicas raramente são curtas, por muitas vezes
apresentando passagens mais acústicas e grandes interlúdios repletos de duelos
de solos de guitarra. Rogers tem um
timbre e estilo que remetem mais aos vocalistas da ala mais épica da NWOBHM do que aos afetados parentes
europeus da década de 1990, o que é extremamente bem-vindo. A dupla de
guitarristas em muito crava seus dedos em décadas passadas, e a cozinha joga
para o time, sem grandes arroubos de punhetagem gratuita. As letras, bem são
aquelas idiotices deliciosas de capa e espada da velha guarda.
Com a exceção da fantástica
(ainda que respeitosa) rendição para a veloz e clássica Necropolis, do Manilla Road,
as faixas tendem ao mid tempo, com muito peso e gang vocals nos refrões. Todas
são bem legais dentro da proposta da banda e garantem boas seções de
headbanging, em especial aos saudosistas, mas destacaria a longa e épica Blood Sacrifice no curto repertório de
nove músicas.
Saldo Final
Os estadunidenses nos brindam em sua estreia com
um disco tão anacrônico e descompromissado quanto poderoso e bacana de se
ouvir. Não espere por arroubos de autoindulgência intelectualóide à lá Steven Wilson por aqui. Mas se estiver
com vontade de colocar seus punhos para os céus, tocar air guitar acompanhado
de uma boa cerveja, esse é seu disco. Esqueça o cérebro e balance o pescoço em
nome do Deus Metal!!!
NOTA: 87 (Agora a Cripta avalia os discos em notas de 0 a 100)
Indicado
para (leia com a voz de Joey De Maio):
Fãs
do “verdadeiro Metal”, adoradores do Deus Metal!
Fuja
se:
Você
for um maldito Poser.
Classifique
como: Power Metal, True Metal, Epic Metal
Para
Fãs de: Manilla Road, Omen, Cirith Ungol, Grand Magus.
Ficha
Técnica
Banda:
Visigoth
Origem:
EUA
Site
Oficial: http://www.metalblade.com/visigoth/
Disco
(ano): The Revenant King (2015)
Mídia:
CD
Lançamento:
Metal Blade (Importado)
Faixas
(duração): CD - 09 (60’).
Produção:
Andy Patterson
Arte
de Capa: Kris Verwimp
Formação:
Jake
Rogers – vocals;
Matt
Brotherton – baixo;
Leeland
Campana – guitarra;
Jamison
Palmer – guitarra;
Mickey
Tee – bateria.
acabei de encontrar esse site porque estava procurando uma resenha desta banda. Visigoth, que baixei e pelo nome esperava um death Melodico, mas ao ouvir o album, me espantei pelo som que remete a um power bem elaborado. Indicado aos fãns de true metal. Exelente Album, 2015 prometeu pois tivemos excelntes lançamento esse ano.
ResponderExcluirOlá, Felipe, bem vindo à Cripta!
ExcluirSim, um grande lançamento de um ano absurdamente recheado de grandes lançamentos! Espero que a resenha tenha sido útil, grande abraço
Trevas