Leão
de Pelúcia
Por Trevas
Oito anos se passaram
desde que Steve Harris surpreendeu o mundo ao adotar uma desconhecida banda
britânica como canal de seu primeiro trabalho longe do Iron Maiden. O primeiro
trabalho do British Lion, ainda lançado de forma confusa,
se confundindo com um cd solo do baixista, era para lá de desinteressante. Produção
mediana, banda apenas competente e faixas inócuas povoavam um disco para lá de
esquecível. Quando The Burning foi anunciado, confesso que fiquei
surpreso, e confesso também que não tinha nenhuma intenção de gastar meu tempo com
essa banda novamente. As faixas de trabalho lançadas só aumentaram meu
desinteresse, mas me deparei com uma porção de boas resenhas, que davam a
impressão de que os amigos do patrão haviam evoluído em relação à estreia. E cá
estou eu então.
Steve e seus amigos do clube de bocha |
Olha, não sei que disco esse pessoal anda escutando, mas definitivamente
não deve ser esse aqui. City Of Fallen
Angels abre o disco com uma suposta energia renovada, mas que dura muito
pouco. Os vocais irritantemente comportados e genéricos de Richard Taylor estão
ali, tão magrinhos e qualquer nota quanto estiveram no primeiro disco. A faixa
título chega em seguida, e tudo que ouço é aquele pastiche de Hard moderno, uma versão de quinta
categoria de um Alter Bridge, com elementos tímidos de Melodic Rock e uma ou outra guitarra Heavy
Metal.
Father Lucifer e Elysium mantém
a toada, canções que nem irritam nem chamam a atenção. A produção de Steve Harris novamente não faz bonito, tudo soa sem punch aqui. Lightning,
uma das faixas de trabalho, mostra-se uma boa escolha: é bem melhor que suas
irmãs, mas a continuidade da audição prova que essa tarefa nem era exatamente das
mais difíceis. Músicas vem e vão, nada fica em nossos ouvidos, num amontoado de
passagens instrumentais competentes e melodias vocais absolutamente apagadas.
O pior é que o disco se arrasta por longos 60 minutos. Se por um lado
fica difícil entender o que Steve Harris faz aqui, por outro, só posso
admirar a coragem do mestre das quatro cordas: ele podia bem ter chamado qualquer
músico famoso da cena e feito um trabalho clinicamente indicado aos ouvidos do Headbanger médio. Mas não o fez. British Lion pode ser um pudim de chuchu com calda de jiló, mas é a visão e
vontade de Mr. Harris. Boa sorte se
for encarar esse prato. (NOTA: 5,90)
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Gravadora: Parlophone (importado)
Prós: é corretinho, dá para rolar no consultório do dentista
Contras: dá sono, e os vocais são MUITO
chatos.
Classifique como: Melodic Rock, Hard Rock
Para Fãs de: Creed, Alter Bridge
Não seria mestre das quatro cordas? kkkk. Pudim de chuchu define bem, mas o primeiro realmente consegue ser muito pior que esse. Ambos dão muito difíceis de ir até o final. Eu definiria como bem chatinho.
ResponderExcluirFala camarada!
ExcluirCaralho, que vacilo monstro meu! GWHAHHAHAHAHAHA
Vou mudar já!
Abraço
T
É Boring bragarai... E pensar que fui ver isso no Circo... Valeu só pra ver o Stevão de perto...
ResponderExcluirGrande Krill
ExcluirDá uma lombeira escutar isso aí...
Abraço
T