Grand Magus, Sword Songs |
Canções da Espada de Madeira
Por
Trevas
Os
suecos do Grand Magus desde o fantástico Iron
Will vem ganhando novos fãs a redor
do planeta, saindo aos poucos do status de banda cult e se tornando um nome
forte, em especial no cenário europeu. A boa receptividade do disco anterior, Triumph And Power, que
conseguira agradar tanto os fãs mais antigos como os da nova fase, colocou
muita expectativa para o lançamento desse Sword
Songs, adornado pela arte de capa
bacana de Anthony Roberts (que já fez capas para o Conan e para o próprio Grand Magus).
O Disco
Freja’s Choice parece brincar com o riff e estrutura de Painkiller, sem nem um terço de sua
qualidade, claro. Uma abertura que me colocou uma impressão confirmada pelas
faixas seguintes, a banda optou por seguir o caminho de um metal
tradicional/true metal sem espaço para o Doom,
e a produção de Nico Elgstrand (guitarrista do Entombed e que grava com o GM desde Hammer of the North) deixou
tudo extremamente límpido, mas falta punch, e muito. A segunda música, Varangian (Ver vídeo), poderia soar
poderosa caso estivesse num disco do Hammerfall,
aqui soa apenas murcha.
Forged In Iron –
Crowned In Steel (ver vídeo) parecia trilhar o mesmo caminho da faixa anterior, mas se
salva pelo excelente pós refrão. Talvez seja a única música no disco todo a
valer um espaço nos futuros sets da banda.
Born For Battle nasceu para figurar
em algum disco do meio dos anos 1980, mas não em posição de destaque,
infelizmente. Master of The Land sobe o nível de peso da então razoavelmente
murcha bolachinha, nada absurdo, mas finalmente com o punch esperado. Daí em
diante parece que a banda acordou um pouco, Last One To Fall e Frost And
Fire podem não representar nada de novo ou especial no bestiário do Grand Magus, mas ao menos são dignas.
Me passa a picanha!!! |
Hugr é uma instrumental curta, no estilo já
consagrado pela banda em discos anteriores, servindo de preparação para o
encerramento com a razoável Every day
There’s A Battle to Fight. A edição nacional (via Nuclear Blast/Shinigami
records) traz ainda duas faixas Bônus, a razoável In For The Kill e uma versão pau mole para a clássica Stormbringer, do Deep Purple.
Saldo Final
Sword Songs está longe de ser um disco ruim, ao
menos para aqueles fissurados por um metal tradicional e sem frescuras. Mas é
inegável que a banda pode muito mais do que mostrou aqui. O material de Sword Songs sofre em parte de uma certa falta de punch e criatividade.
Mesmo o fã mais aficionado terá dificuldades em encaixar o material dessa
bolachinha no repertório de um show da banda. Certamente o disco mais fraco da
carreira do Grand Magus.
NOTA: 7,20
Indicado
para: Fãs de um True Metal desnatado.
Fuja
se: Você espera algo que se compare a Wolf’s Return, Grand Magus, Hammer of The
North ou Iron Will
Classifique
como: True Metal, Metal Tradicional
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