Something Empolgante!
Por
Trevas
Nascido em 2011 na
Pensilvânia, o Crobot faz um rock
pesado e sujo que deve inspiração em iguais partes ao hard Rock americano de
bandas como Aerosmith e ao Stoner de
Monster Magnet e Clutch. Após chamar a atenção de
crítica e selos especializados com seu primeiro ep, os malucos lançam seu full
lenght debaixo de uma tremenda expectativa. A metodologia de composição da
banda se resume a fumar uns baseados junto a umas cervejas e adentrar o estúdio
para algumas jams. A produção de Machine
(Clutch, Lamb Of God) procurou trabalhar bem a inspiração dos caboclos,
casando a mesma com um som encorpado e moderno, e aqui temos a bolachinha.
Crobot Attack! |
The Legend Of the
Space Born Killer abre o disco fazendo justiça a uma das primeiras composições da banda,
mas é a segunda faixa que começa a detonação, Nowhere to Hide é cheia de groove e tão grudenta quanto excelente, além
e contar com um clipe para lá de engraçado (ver abaixo).
The Necromancer é a primeira faixa
realmente inédita aqui, com ótimos riffs de Chris Bishop, levada contagiante por parte da cozinha dos irmãos Jacob e Paul Figueroa. Mas o destaque absoluto é o excelente vocalista Brandon Yeagley, que lembra um Myles Kennedy com menos DNA de pato e também
manda uma harmônica encardida que engrandece o referido rockão. Brandon mostra que manda bem em
ocasiões mais tranquilas no início da matadora La Mano De Lucifer (ver vídeo), que tem elementos bem dosados de
space rock.
Skull of Geronimo (ver vídeo) é outra
patada atômica repleta de groove e que traz alguns elementos que justificam a
citação de Soundgarden como uma das
influências do Crobot. Cloud Spiller traz um clima retro-rock
com alguma semelhança com bandas como The
Answer e Rival Sons.
A
faixa Fly On The Wall (que sem eu
refrão faz referência ao título do disco) é bacana, mas soa um pouco como mais
do mesmo. Night Of The Sacrifice é
deliciosamente funkeada e Chupacabra
é uma das mais legais do disco. Wizards
sofre do mal do “já ouvi essa antes”, e Queen
Of The Light fecha a bolacha sob a forma de uma power balada inspirada que
destaca a voz de Brandon.
Saldo
Final
Something Supernatural é um disco frenético de rock muito bem
tocado e com um punhado de grandes riffs, grandes vocais - e o mais importante -
grandes composições. Uma estreia promissora que, aliada a proficiência do
quarteto nos palcos, tem tudo para elevar o nome do Crobot a novos patamares.
NOTA: 8
Prós:
Músicas
grudentas e cheias de groove com ótimos riffs e vocais.
Contras:
Algumas músicas
do pacote soam bem parecidas.
Classifique
como: hard rock, Retro-rock, Stoner
Para Fãs de: Monster
Magnet, Clutch
Ficha Técnica
Banda: Crobot
Origem: EUA
Site Oficial: http://www.crobotband.com/
Disco (ano): Something
Supernatural (2014)
Mídia: CD
Lançamento: Wind
Up Records (Importado)
Faixas
(duração): CD - 11 (42’).
Produção: Machine
Mixagem: Machine
Arte de Capa: Chris
Bishop
Formação:
Brandon Yeagley
– Voz e harmônica
Chris Bishop – Guitarra
e voz;
Jacob Figueroa
– baixo;
Paul Figueroa –
bateria.
Curtindo o som da banda aqui, Señor Trevas. Muito legal! NEW Vintage :p
ResponderExcluirFala, Creiz!
ExcluirEssa resenha tem quase 3 anos já, tu tem que acompanhar mais as postagens gwhahhahahhaa
Lá fora chamam Retro Rock essa onda, esteve muito forte na escandinávia, mas já deu uma diminuida. Muita coisa boa, mas tem também muita coisa esquecível.
Abraço
T